Alimentação
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Um estudo realizado pela psicóloga Ana Rosa Gliber, no Instituto de Psicologia da USP, revelou que a obesidade em crianças pode estar ligada a causas psicológicas. Muitas vezes, não são apenas os hábitos alimentares e o estilo de vida que contribuem para o ganho de peso. O fator emocional tem grande contribuição em muitos desses casos.
Situações traumáticas ou de perda e até traços de personalidade podem estar associados à obesidade infantil. Isso porque a comida, nesses casos, passa a assumir o papel de “substituta”, preenchendo o vazio emocional e amenizando o sofrimento.
Como nem sempre a causa do ganho de peso excessivo é orgânica, é importante buscar ajuda da psicoterapia. Ana, em sua pesquisa, analisou seis crianças obesas, aparentemente sem causas físicas que pudessem desencadear o mal. Além do fator psicológico, em todos os casos foi observado que ambas sofriam de bullying.
Bullying: são atos de violência física ou psicológica, intencionais e, por vezes, repetidos. São feitos com a intenção de humilhar, agredir, tirar sarro ou provocar a outra pessoa, geralmente indefesa, que passa a temer os agressores. Pode ser praticado por uma pessoa ou grupo de amigos.
Os fatores psicológicos podem afetar a saúde das crianças, leva-las à depressão, isolamento, falta de amor próprio e a desenvolver os mais variados transtornos, incluindo a obesidade. Contribuem para isso o ambiente em que a criança está inserida e a relação familiar, além das causas já apresentadas. Por isso, também é importante e necessário um tratamento preventivo, que poderá evitar o desencadeamento de problemas maiores.
Se seu filho sofre desse mal, é imprescindível conhecer as causas reais do problema. Ter um acompanhamento médico e nutricional é de suma importância, porém, um acompanhamento psicológico pode ser determinante para a melhoria nos resultados. Fique atenta!
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