Dicas para Mamães
3 min
A insônia infantil é um assunto que preocupa a muitos pais. Pode ocorrer com certa frequência nas crianças e bebês a partir dos dois meses de idade. Entenda um pouco sobre alguns motivos que podem desencadear esse mal e como lidar com isso da melhor forma.
Quando algo perturba a criança ou sua rotina, o sono é uma das necessidades fisiológicas mais afetadas. Problemas com barulhos demais durante o dia (ou à noite), mudança de rotina, entrada em uma nova escola, chegada de um irmão ou irmã são só alguns exemplos. Além disso, causas orgânicas, como refluxos e alergias também podem afetar a saúde da criança na hora de dormir.
Há duas categorias nas quais pode se encaixar a insônia infantil. A primária pode surgir após os dois meses e chegar até os dois anos de vida. Também conhecida como insônia do lactente, é caracterizada por frequentes despertares durante a noite, acompanhados de choro. A partir dos dois anos, a insônia passa a ser secundária. Depois de já terem se organizado com relação ao sono, algumas crianças passam a despertar durante a noite com queixas de medos e pesadelos. Geralmente, esse tipo de insônia costuma ser passageira e pode estar relacionada a alguma mudança de vida ou stress pela qual o pequeno tenha passado.
Quando o seu filho dorme mal, ele pode apresentar alguns problemas de comportamento que podem ir desde irritabilidade e agitação demasiada, até problemas de crescimento, em casos mais sérios. Para verificar se a criança sofre de insônia, observe se há falta de sono ou despertar frequentes por mais de três semanas. Outro ponto importante de ser observado é o ambiente ao qual a criança está inserida, percebendo possíveis causas. Muitos estímulos na hora de dormir, televisão ligada e barulhos podem afetar o sono também.
Caso o problema persista, procure ajuda especializada. Um pediatra pode avaliar se há alguma causa física aliada à insônia. Já um psicólogo pode auxiliar se as causas estiverem relacionadas, por exemplo, a conflitos internos e/ou familiares.
Seja como for, a frequente falta de sono não é normal e deve ser analisada. Afinal, tudo o que queremos é que nossos pimpolhos se desenvolvam bem e com saúde, não é mesmo?!.
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