Jogos e Brincadeiras
4 min
Neste competitivo jogo padrão de visualização, os jogadores criam cristais imaginários correspondentes às “leis da natureza”.
Jogadores: 2 ou mais
Idades: a partir de 11 anos
Local: mesa ou outra superfície plana para escrever, com assento para todos os jogadores
Equipamento: uma folha de papel quadriculado, lápis de cor ou marcador de texto de cores diferentes para cada jogador
O jogo Cristais é um interessante exercício que exige imaginação, poder de visualização e habilidades de planejamento estratégico. É mais adequado para crianças mais velhas com capacidade de concentração e raciocínio bem desenvolvida. Na realidade, alguns adultos podem considerá-lo um jogo difícil de entender e dominar. Uma criança de 12 anos pode muito bem se tornar a campeã do jogo Cristais da família.
Para jogar, só é preciso uma folha de papel quadriculado. Se houver dois jogadores (o melhor número para este jogo), um deles faz um quadriculado de 20 por 20 quadradinhos. Se houver mais de dois jogadores, deve-se aumentar o tamanho da área em mais 10 quadradinhos, em cada direção, por jogador. (Em outras palavras, três jogadores precisam de uma grade de 30 por 30 quadradinhos; quatro jogadores, um quadriculado com 40 por 40 quadradinhos e assim por diante.) Cada um tenta elaborar agora cristais perfeitos, colorindo os quadrados com lápis de cor ou marcador de texto.
Esses cristais imaginários, assim como os reais, são constituídos por “átomos” (quadrados individuais, nesse caso). Devem também obedecer às “leis da natureza”, que determinam que, neste jogo, cada cristal seja perfeitamente simétrico. Para ter certeza de que um cristal é simétrico, os jogadores devem visualizar quatro linhas imaginárias de eixo através de cada centro – uma horizontal, uma vertical e duas diagonais – e depois mentalmente “dobrar” o cristal ao longo de cada eixo. Um cristal aceitável formará uma imagem espelhada, quando “dobrado” ao longo de qualquer eixo (veja diagrama).
Além de simétricos, os cristais devem ser constituídos de quatro ou mais átomos preenchidos por um único jogador. Em cada cristal, cada átomo deve tocar, no mínimo, um outro átomo, ao longo de pelo menos um de seus lados (ou seja, os átomos não podem ser unidos somente nos cantos). Finalmente, os cristais não podem conter quaisquer átomos vazios (buracos). Quadrados, cruzes e uma infinita variedade de formas das mais elaboradas são cristais legítimos.
Para jogar, os participantes alternam-se, colorindo um átomo por vez, com o objetivo de cultivar cristais. Durante a primeira parte do jogo, os participantes geralmente espalham os átomos por todo o tabuleiro para estabelecer locais onde os cristais em potencial podem se desenvolver. Os jogadores continuam colorindo um átomo por vez, tentando gradualmente desenvolver cristais que cubram o máximo possível da superfície de jogo. Para ganhar a extremidade superior, os jogadores devem tentar impedir que os cristais de seus adversários cresçam, aumentando ao máximo seus próprios cristais.
O jogo termina quando não há mais quadradinhos vazios, ou não é possível formar mais cristais. Na contagem de pontos, cada jogador conta o número de átomos em seus cristais aceitáveis. Não são consideradas as formas semelhantes a cristais e que não se enquadrem nos requisitos. O jogador com o total mais alto de número de átomos em seus cristais (e não necessariamente o número de cristais) é o vencedor.
Fonte: O Grande Livro dos Jogos e Brincadeiras Infantis – Debra Wise
Ilustração: Sandy Forrest
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