Terror noturno é realmente algo desesperador tanto para as crianças, quantos para os pais que precisam lidar com essa situação.

O terror noturno é considerado um distúrbio do sono. Assim como sonambulismo, apneia obstrutiva do sono e a própria insônia. A boa notícia é que a maioria dos distúrbios têm tratamento.  Apesar de também acontecer com adultos, esse é mais comum entre as crianças.

O impulso é acordar a criança e perguntar o que está acontecendo. Mas calma! É um pouco mais fácil processar o momento em que entendemos a situação.

Por isso, é importante saber que os episódios costumam durar em média 15 minutos e, na grande maioria das vezes, as crianças não de recordam no dia seguinte. Alguns sintomas desse distúrbio podem ser:

– Agitação;

– Olhos arregalados, apesar de não estar totalmente acordada;

– Gritos;

– Criança confusa e assustada;

– Coração acelerado;

– Suor frio;

– Respiração rápida;

– Xixi na cama.

Para aliviar o terror noturno da criança, os pais devem manter a calma e não devem acordar a criança, pois a criança não sabe o que está acontecendo e pode não reconhecer o pai, ficando cada vez mais assustada e agitada. Por isso, o mais importante é manter o ambiente seguro e esperar que a criança se acalme e volte a dormir.

Para evitar o desencadeamento das crises, uma boa rotina de sono é fundamental: a criança deve ir para a cama sempre cedo e não fazer atividades agitadas antes de dormir. Em alguns casos, os pacientes têm episódios muito frequentes que acabam por reduzir sua qualidade de vida e até afetar o desempenho escolar, o que também causa irritabilidade e aumento da agressividade. Nessas situações, pode ser necessário tratamento medicamentoso ou terapia psicológica.

O Terror noturno não costuma ter efeitos psicológicos duradouros sobre as crianças. Entretanto, esses episódios podem gerar dúvidas e sofrimento, sobretudo se a família não tiver tomar as medidas necessárias para evitar ou acalmar os episódios.

Por isso, a regra de ouro é manter a leveza na rotina das crianças, tanto antes de dormir, quanto para aliviar o distúrbio. Mantendo sempre o afago e o senso de presença para os pequenos, mesmo sem acordá-los!

Um super beijo,

Fabee